Ofício de Mestre – Miguel Arroyo - Reflexão
Qual é a nossa identidade de mestres?
O termo ofício nos leva a pensar em um fazer artesanal e a nossa educação tem muito de artesanal.
A educação é centrada no papel do professor e o saber-fazer de mestre é essencial e fundamental em uma escola. Não podemos ignorar que os processos e saberes artesanais destacam-se diante de uma postura focada na racionalidade. O professor mestre faz e reinventa o processo educacional.
É preciso repensarmos, constantemente, o nosso papel de educador. Para isso, devemos considerar a sociedade atual em que estamos inseridos. Pensar e mexer com a formação humana é um pensar na nossa própria formação, no nosso próprio percurso humano.
Para ser mestre faz-se necessário questionar o sucesso e o fracasso do aluno no domínio dos conteúdos e técnicas. E ainda, manter a escuta atenta e renovada da realidade onde se formam as nossas crianças, adolescentes e jovens.
Precisamos reinventar a nossa docência, pois ela só é praticável se reinventada a cada dia, como a própria vida.
Conclusão:
a) O professor tem um saber-fazer artersanal e deve sempre considerar seu papel na sociedade.
b) As práticas docentes devem ser centradas na análise do sucesso/fracasso do aluno, na realidade em que ele está inserido e na demanda do mercado de trabalho.
c) O professor não pode ficar trancado, preso, nas grades currículares. Deve libertar-se e possibilitar ao aluno ferramentas para seguir seguro na sociedade.